Os hidratos de carbono, também designados de glícidos,
glúcidos, carbohidratos ou açúcares, são uma classe de biomoléculas caracterizada
pela presença de vários grupos polares na sua composição. O bloco de construção
dos hidratos de carbono são os monossacarídeos, ou seja, qualquer hidrato de
carbono possui um, ou mais do que um monossacarídeo. Sendo assim, podem ser
agrupados em diferentes classes, nomeadamente, monossacarídeos,
oligossacarídeos e polissacarídeos.
Quando têm um ou poucos monossacarídeos na sua composição,
normalmente apresentam um sabor doce, sendo, por isso, designados por açúcares.
Na realidade, quando se olha para um rótulo de um produto alimentar, é vulgar
encontrar-se uma informação do género “Hidratos de carbono, dos quais
açúcares”. Esta designação pode causar alguma confusão, pois na realidade
existe alguma ambiguidade na designação de açúcar. Se há quem chame açúcares
aos hidratos de carbono, também há quem use essa designação apenas para os
hidratos de carbono que são doces.
Os hidratos de carbono são a classe de biomoléculas mais
abundante na natureza, sendo também a classe de biomoléculas mais abundante na
nossa alimentação, devendo corresponder a 45-75% do total de energia ingerida.
Os hidratos de carbono existem na sua forma livre, isto é,
sem estarem ligados a outros tipos de moléculas. Neste caso, são designados por
poli-hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas, pois apresentam vários grupos
hidroxilo e um grupo carbonilo que pode ser aldeído ou cetona, respetivamente
(se tiveres dúvidas sobre estes grupos funcionais, podes encontrar mais
informação sobre os mesmos AQUI e AQUI).
Se os hidratos de carbono estiverem combinados com outras moléculas, a molécula
resultante designa-se por glicoconjugado, sendo que os glicoconjugados mais
conhecidos são as glicoproteínas e glicolípidos.
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