O ciclo de Krebs é também designado por ciclo do ácido cítrico ou dos ácidos tricarboxílicos. É um processo catabólico que ocorre na mitocôndria, mais concretamente, na matriz mitocondrial (conforme irei destacar num próximo post, apenas uma reacção se dá em associação com a membrana interna da mitocôndria). Neste ciclo a célula oxida moléculas de acetil-CoA a CO2, sendo a energia libertada conservada sob a forma de NADH e FADH2. O ciclo de Krebs é unicamente aeróbio, pois apesar de o O2 não participar directamente no ciclo, o NAD+ e o FAD só podem ser regenerados na mitocôndria através da transferência de electrões para o O2 (no post relativo à regulação do ciclo de Krebs, que irei colocar em breve, vai ser possível ver que se se acumula NADH, que é o que acontece na ausência de O2, o ciclo de Krebs é inibido...).
No ciclo de Krebs oxidamos vários moles de acetil-CoA por dia. Os oxidantes são o NAD+ e o FAD que se reduzem a NADH e FADH2. Na célula só existem algumas micromoles de NAD+ e FAD e dentro da mitocôndria (onde o ciclo ocorre) a regeneração do NAD+ e do FAD depende da cadeia respiratória, pelo que em condições anaeróbias não existe ciclo de Krebs. O ciclo de Krebs é como que um “moinho” em que o “grão” (o substrato) é o grupo acetilo do acetil-CoA e a “farinha” (os produtos) são o CO2 e os electrões (NADH e FADH2); a “mó do moinho” são as enzimas e os compostos intermediários.
Principais fontes bibliográficas:
- Quintas A, Freire AP, Halpern MJ, Bioquímica - Organização Molecular da Vida, Lidel
- Nelson DL, Cox MM, Lehninger - Principles of Biochemistry, WH Freeman Publishers
Aguardando o próximo post \o/
ResponderEliminarInfelizmente tenho andado muito ocupado, e sem muito tempo para fazer novos posts,m mas hoje já coloquei um novo. :)
EliminarNão é que vou fazer exame de Microbiologia amanhã e só agora descobri este blog que explica tudo tão bem. O que tempo que perco para perceber alguns conceitos e cheguei aqui.....
ResponderEliminarEnfim.
Ajude-nos a compreender o que parece incompreensível.
Obrigada
Olá Fernanda, mais vale tarde do que nunca... ;)
EliminarObrigado pelo comentário e volta sempre!
Desculpe a minha ignorancia,mas estou fazendo vestibular para medicina e gostaria de saber se existe outras explicacoes para o porque do ciclo de krebs ser considerado aerobico
ResponderEliminarOlá Fabio,
Eliminara justificação para o ciclo de Krebs ser aeróbico é a que está no post, ou seja, tem que ver com o facto de ser indispensável a presença de O2 para que os transportadores de eletrões reduzidos (NADH e FADH2) voltem a estar na forma oxidada.
Volta sempre e boa sorte para o vestibular de medicina! :)
Perdão, mas claramente o texto é traduzido do espanhol para o português com uma tradução ruim, a foto usada é em inglês, e a explicação é pouco clara, dificultando o entendimento geral do assunto, se puder ser mais claro e separar mais organizadamente as ideias, usando fotos de esquemas em português, se tornaria mais fácil o entendimento, obrigado e sucesso!
ResponderEliminarConfesso que ponderei nem sequer responder ao seu infeliz comentário, pois o texto não é tradução nenhuma (nem sequer leio bibliografia em espanhol), foi totalmente escrito por mim. Quanto às críticas, se não gosta tem uma solução fácil, não visita o blog! E já agora, porque é que não assinou o seu comentário e publicou como anónimo?
EliminarObrigada pelas informações sobre carboxiterapia belo horizonte
ResponderEliminarótimo blog, me fez compreender parte do processo de krebs. precisei vir comentar!
ResponderEliminarOlá, parabéns pela matéria, está muito boa! Porém, ainda me restou uma dúvida: eu vi que a glicólise é um processo anaeróbio, mesmo que ela tenha a presença dos aceptores NAD+, como se pode conciliar essa informação com a disposta no blog?
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