quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Grupo carboxílico

O grupo carboxílico é composto por 2 átomos de oxigénio ligados a um carbono, um através de uma ligação dupla e outro através de uma ligação simples. Este último está também ligado covalentemente a um átomo de hidrogénio (R-COOH). De uma forma simples, pode ser visto como um grupo funcional composto por um grupo carbonilo e um grupo hidroxilo.


O grupo carboxílico é o principal grupo acídico da química orgânica, podendo portanto perder um H+, originando um grupo carboxilato aniónico (R-COO-). Os iões carboxilato são estabilizados por ressonância electrónica, o que faz com o grupo carboxílico possa apresentar um comportamento acídico significativo. Os grupos carboxílicos são extremamente polares, podendo funcionar como dadores e aceitadores de H nas ligações de hidrogénio.
Na bioquímica, os grupos carboxílicos são por vezes removidos das biomoléculas, nas chamadas reacções de descarboxilação (são libertados sob a forma de CO2).
A presença de grupos carboxílicos nas moléculas pode ser detetada por espectroscopia de infravermelhos, apresentando uma vibração característica entre os 1680 e 1725 cm-1. Alternativamente, pode também ser identificado por ressonância magnética nuclear, aparecendo na região dos 10-13 ppm.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Curiosidades bioquímicas (5)

Para evitar cheiros no frigorífico deve colocar-se uma caixa de bicarbonato de sódio aberta. Ele absorve completamente todos os odores dos alimentos guardados.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Grupo hidroxilo

O grupo hidroxilo é um grupo funcional caracterizado pela presença de um átomo de oxigénio ligado covalentemente a um átomo de hidrogénio (R-OH). É também chamado de grupo álcool, sendo que as moléculas que o contêm terminam com o sufixo “ol”. Na bioquímica, é um grupo particularmente importante porque funciona quer como dador quer como aceitador de H nas ligações de hidrogénio. Portanto, a sua presença nas biomoléculas aumenta o carácter hidrofílico e a hidrossolubilidade das mesmas.



É um grupo polar não carregado. No entanto, nalguns contextos bioquímicos pode funcionar como um ácido fraco, perdendo um H+. Este comportamento é particularmente importante no caso dos grupos hidroxilo fenólicos, ou seja, nos grupos hidroxilo ligados a anéis benzénicos. Como principal exemplo desta situação temos o aminoácido tirosina, que nalgumas proteínas pode apresentar um carácter ácido.

domingo, 16 de outubro de 2011

Música sobre a tradução proteica (2)

A música Maria do musical West Side Story serviu de inspiração ao Dr. Ahern (www.davincipress.com/metabmelodies.html) para esta música sobre a tradução proteica.


Translation

The most intricate thing I ever saw
From five prime to three prime, translation, translation
The final step that we know about the central dog-ma
Amino, carboxyl, translation, translation. . . .

Translation, translation, translation . .
Translation!
I just learned the steps of translation
And all the things they say
About tRNA
Are true

Translation!
To form peptide bonds in translation
The ribosomal cleft
Must bind to an E-F

tee-you!
Translation!
A-U-G binds the f-met's cargo
16S lines up Shine and Dalgarno

Translation
I'll never stop needing translation
The most intricate thing I ever saw
Translationnnnnnnnnnnnnnnnnn

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Grupo carbonilo

O grupo carbonilo é caracterizado pela presença de um átomo de oxigénio ligado covalente através de uma ligação dupla a um átomo de carbono. Consoante a sua posição dentro da molécula da qual faz parte pode chamar-se grupo aldeído ou grupo cetona. O primeiro diz respeito aos grupos carbonilo que se encontram localizados na extremidade da molécula, ou seja, apenas engloba os grupos localizados no primeiro ou no último carbono da molécula. O grupo cetona refere-se a um grupo carbonilo que se encontra numa posição interna dentro da molécula. Se o grupo presente for um aldeído, o nome da molécula termina com o sufixo “al”. Se for uma cetona, termina com “ona”.

O oxigénio é muito mais electronegativo do que o carbono, o que faz com que o grupo carbonilo apresente uma elevada polaridade. Ao ser mais electronegativo, o oxigénio tem tendência a deslocalizar a nuvem electrónica puxando-a para si. Como consequência, o carbono apresenta carga parcial positiva e o oxigénio carga parcial negativa.
Finalmente, convém também referir que o termo “carbonilo” pode também ser aplicado ao monóxido de carbono, quando funciona como um ligando num complexo inorgânico ou organometálico.
Na análise da composição das moléculas, o grupo carbonilo pode ser identificado através de espectroscopia de infravermelhos (absorve aproximadamente entre 1600-1900 cm-1) ou ressonância magnética nuclear (cerca de 160-220 ppm).

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Música sobre catálise enzimática

Esta música é sobre a catálise enzimática, e é uma adaptação feita pelo Dr. Ahern (www.davincipress.com/metabmelodies.html) da canção Close to You.

http://www.mediafire.com/?omzv9utktseeodu

Catalyze
My enzymes
Truly are inclined
To convert
Things they bind
Turn the key
Covalently
Cat-a-lyze




How do cells
Regulate these roles?
Allo-ster-ic controls
Two forms, see
States R and T
Mod-u-late

Competing inhibition keeps
The substrates from the active site
They raise Km, but leave Vmax and shirk
While the non-competers bind elsewhere
And lift the plot made on Lineweaver-Burk

Other ways
Enzymes can be blocked
When things bind
Then get locked
Stuck not free
Tied to the key
Su-i-cide

Penicillin’s action stops
Peptidoglycan cross-links in
Bacterial cell walls in awesome ways
Beta lactam ring’s reactive site
Starts bonding with D-D-transpeptidase

So there are
Several enzyme states
Counteract-ing substrates
Now you see
Blocking the key
Regulates

Cat-a-lysts
Have to be controlled
Some get slowed
Put on hold
It's sublime
How the enzymes
(slow) Cat-a-lyze

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh - cat-a-lyzeahhhhhhhhhhhhhhhhhhh - cata-
lyzeahhhhhhhhhhhhhhhhhhh - cat-a-lyze

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Animação sobre a ação da epinefrina nos hepatócitos

O fígado é um órgão central no nosso metabolismo. Sobre ele atuam diversas hormonas, entre elas a epinefrina (também conhecida como adrenalina). Aqui fica uma animação que ilustra o papel dessa hormona nas células do fígado.

http://www.mediafire.com/?qrr3tyft7nblzq9