A ligação dipolo-dipolo, ao contrário da ligação iónica
(explicada recentemente aqui no blog…), não envolve grupos funcionais
ionizáveis, ou seja, com cargas totais positivas ou negativas. Envolve regiões
com cargas parciais…
É um tipo de interação eletrostática que se estabelece entre
moléculas polares, ou, pelo menos, entre regiões polares das biomoléculas.
Conforme explicado num post anterior sobre o conceito de eletronegatividade, a
presença de átomos com eletronegatividades diferentes numa determinada região
de uma molécula, vai provocar assimetrias na distribuição da nuvem eletrónica,
o que vai, por sua vez, criar regiões com menos densidade eletrónica (e,
consequentemente, com cargas parciais positivas) e regiões com maior densidade
eletrónica (e, consequentemente, com cargas parciais negativas).
Sendo assim uma região com uma carga parcial positiva tende
a interatuar electrostaticamente com uma região com carga parcial negativa,
através de uma ligação dipolo-dipolo.
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