O cortisol é uma hormona esteroide (lípido) pertencente ao grupo dos glicocorticóides naturais. É produzida no córtex das glândulas suprarrenais e é lançada e transportada na corrente sanguínea com o auxílio de proteínas transportadoras como as transcortinas e as albuminas. Esta hormona possui inúmeras funções no nosso organismo e a sua forma sintética, a hidrocortisona, é comumente utilizada na farmacologia como anti-inflamatório no combate às alergias, artrite reumatóide e em alguns tipos de cancro. Esta hormona permite estabilização/manutenção da pressão sanguínea, contribui para a função imunológica e para os processos anti-inflamatórios do corpo.
A quantidade de cortisol libertado pelas glândulas supra-renais é regulada pela hipófise, através de um mecanismo de feedback negativo. Para além de todas estas funções, o cortisol regula os níveis de stress do corpo humano e regula o nosso metabolismo.
Para além do cortisol presente no sangue, existe uma pequena porção desta hormona livre no citoplasma que contribui para influenciar a fisiologia celular, isto é, devido à sua natureza hidrofóbica, o cortisol livre atravessa passivamente para o interior da membrana plasmática das células e é captado por recetores intracelulares, formando um complexo recetor-cortisol que lhe possibilita duas vias distintas. O complexo recetor-cortisol pode, posteriormente, entrar no núcleo celular e aí ligar-se a regiões promotoras específicas, determinando uma expressão genética. Este mecanismo é chamado de ativação génica indireta, uma vez que o cortisol é hidrossolúvel e o seu recetor é uma proteína transmembranar, o que leva à necessidade de um intermediário celular que irá atuar no DNA. O complexo recetor-cortisol poderá também desativar certas proteínas que ativam a transcrição, sendo esta a via da transrepressão.
Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e com os níveis de serotonina, a qual é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar e pelos níveis de stress. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são maiores ao acordar, e vão diminuindo ao longo do dia, sendo que, em pessoas que trabalham à noite os níveis invertem-se. O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso, diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas como a Síndrome de Cushing. Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço, fraqueza ou ser também indicativo de doenças como a Doença de Addison.
Trabalho realizado por:
Ana Luísa Espírito Santo
Bárbara Martins
Margarida Pacheco
Maria Carolina Mota.
Para além do cortisol presente no sangue, existe uma pequena porção desta hormona livre no citoplasma que contribui para influenciar a fisiologia celular, isto é, devido à sua natureza hidrofóbica, o cortisol livre atravessa passivamente para o interior da membrana plasmática das células e é captado por recetores intracelulares, formando um complexo recetor-cortisol que lhe possibilita duas vias distintas. O complexo recetor-cortisol pode, posteriormente, entrar no núcleo celular e aí ligar-se a regiões promotoras específicas, determinando uma expressão genética. Este mecanismo é chamado de ativação génica indireta, uma vez que o cortisol é hidrossolúvel e o seu recetor é uma proteína transmembranar, o que leva à necessidade de um intermediário celular que irá atuar no DNA. O complexo recetor-cortisol poderá também desativar certas proteínas que ativam a transcrição, sendo esta a via da transrepressão.
Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e com os níveis de serotonina, a qual é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar e pelos níveis de stress. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são maiores ao acordar, e vão diminuindo ao longo do dia, sendo que, em pessoas que trabalham à noite os níveis invertem-se. O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso, diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas como a Síndrome de Cushing. Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço, fraqueza ou ser também indicativo de doenças como a Doença de Addison.
Trabalho realizado por:
Ana Luísa Espírito Santo
Bárbara Martins
Margarida Pacheco
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