segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Forças intermoleculares e ponto de fusão/ebulição



Uma coisa que costuma fazer alguma confusão aos meus alunos é a relação entre as forças não covalentes intermoleculares e o ponto de fusão/ebulição de uma substância. Na realidade, como é que se consegue explicar, do ponto de vista molecular, a existência do estado liquido e do estado sólido? A resposta passa exatamente pela existência de forças intermoleculares. Ambos os estados são caracterizados por uma maior ordem na distribuição espacial das moléculas, quando comparados com o estado gasoso. Essa ordem é uma consequência das atrações existentes entre as diferentes moléculas que compõem uma substância. Sendo assim, no estado líquido, cada molécula estabelece várias interações (não covalentes!) com as moléculas vizinhas, e no estado sólido a quantidade de interações é ainda maior.
  
Quando se atinge o ponto de fusão/ebulição, o que se está a efetuar é a transição de um estado em que existem mais forças intermoleculares para um em que existem menos. Dito por outras palavras, o que se está a fazer é fornecer energia para quebrar as forças não covalentes estabelecidas entre as moléculas, através do aumento da energia cinética das mesmas.
Portanto, quanto maior for a intensidade das forças não covalentes existentes entre as moléculas, maior será a quantidade de energia necessária para quebrar essas interações, e, consequentemente, maior será o ponto de fusão/ebulição.
Muitas vezes pergunto aos meus alunos o que é que acontece quando se atinge o ponto de ebulição de uma determina substância, e a resposta que invariavelmente obtenho é: “Está-se a quebrar as ligações”. O problema surge quando eu pergunto que tipo de ligações, pois normalmente a tendência deles é dizer que são as ligações covalentes. Em jeito de brincadeira, digo-lhes que então a água no estado gasoso já não é H2O, e aí eles percebem que de facto o que se cliva são as ligações não covalentes.
Resumindo, existe uma relação direta entre as forças intermoleculares e o ponto de fusão/ebulição, sendo que quanto maior for o somatório dessas forças, maior será o ponto de fusão/ebulição de uma substância.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Música sobre a energia metabólica

Os Beatles, com a sua música famosa Let it Be, serviram de inspiração ao Dr. Ahern para criar uma música sobre a energia metabólica... :)

Faça download da música aqui

En-er-gy

Instructor sings
When I was walking through the forest
Grizzly bears came after me
So I was badly needing
En-er-gy

My body dumped some epinephrine
Out into the blood for me
'Cause I was badly needing
En-er-gy

Everyone sings
En-er-gy / En-er-gy
En-er-gy / En-er-gy
I was badly needing
En-er-gy

Instructor sings
The epinephrine gave a kick to
Enzymes deep inside of me
To make a bunch of cyclic
AMP

And when this hit my protein kinase
Catalytic ecstasy
The C subunits started
Adding P's

Everyone sings
Adding P's, adding P's
Adding P's, adding P's
Phosphorylation city
Adding P's

Instructor sings
The protein kinase put a phosphate
Onto PBK for me
Using energy from
ATP

And PBK in turn provided
GPa from GPb
So I released a ton of
G1P

Everyone sings
G1P / energy
G1P / energy
California needs some
G1P

Instructor sings
And when the chaos had subsided
I consumed some Frito Lays
Which soon began reversing
These pathways

The glucose halted epinephrine
Insulin began the race to
Turn on Phosphoprotein
Phosphatase

Everyone sings
Phosphatase - cleaves the P's
Phosphatase - cleaves the P's
The dephosphorylation
Cleaves the P's
.