Este blogue tem como objectivo divulgar conceitos, informações, músicas, vídeos, jogos, cartoons, curiosidades, sobre temas relacionados com a bioquímica. Porque a Bioquímica não tem que ser incompreensível...
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sexta-feira, 28 de julho de 2017
terça-feira, 25 de julho de 2017
Termogenina
A termogenina (UCP1) foi a primeira proteína desacopladora a ser descoberta, no ano 1978. É uma proteína transmembranar presente na membrana interna das mitocôndrias.
Os desacopladores são substâncias que provocam a separação funcional entre a oxidação do NADH ou FADH2 e a fosforilação do ADP a ATP. No que concerne à sua função, é de salientar que as proteínas desacopladoras, neste caso a termogenina, fornecem uma via alternativa para os protões (H+) passarem do espaço intermembranar da mitocôndria para a matriz mitocondrial sem se relacionarem com a enzima ATP sintase (complexo F0F1). A energia do gradiente eletroquímico gerado não é direcionada para a síntese de ATP, mas sim para a produção de calor. Existem várias vias metabólicas que utilizam vários substratos (glucose e ácidos gordos) para reduzir transportadores de protões como o NAD+ e o FAD+, que após receberem estes protões, passam a ser denominados de NADH E FADH2, respetivamente. São exemplos destas vias a glicólise, ciclo de Krebs, e oxidação de ácidos gordos. Seguidamente, estes transportadores de protões serão o substrato da cadeia respiratória, onde através da sua oxidação há a produção de energia química sobre a forma de ATP (Adenosina Trifosfato). Este processo ocorre na matriz mitocondrial e consiste na transferência de protões ao longo de uma cadeia de transportadores que é constituída por 4 complexos. Estes protões atravessam a membrana interna de acordo com o gradiente de concentração através de proteínas transmembranares, passando para o espaço intermembranar; de seguida os protões vão retornar à matriz mitocondrial com o recurso a ATP-sintases que utilizam a energia deste transporte para sintetizar ATP a partir de ADP e Pi. O aceitador final dos protões depende de organismo para organismo, sendo que no caso dos seres aeróbios é o O2.
O tecido adiposo é classificado em dois tipos que apresentam distribuição, fisiologia, estrutura e patologia diferentes. Um deles é o tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular (gordura branca), que quando as células estão completamente desenvolvidas, apresentam uma única gotícula de gordura que ocupa quase todo o citoplasma. O outro tipo é o tecido adiposo multilocular, também conhecido como gordura castanha, que apresenta adipócitos com numerosas gotículas lipídicas e muitas mitocôndrias, que lhe conferem a cor castanha.
Nos seres humanos, a gordura castanha só apresenta quantidades significativas nos recém-nascidos, com função auxiliar na termorregulação. Ao ser estimulado pela libertação da noradrenalina nas terminações nervosas abundantes em torno das suas células, o tecido adiposo multilocular acelera a lipólise e a oxidação de ácidos gordos. O calor produzido vai aquecer o sangue contido nos capilares do tecido multilocular e é distribuído pelo corpo, aquecendo os diversos órgãos. A atividade desta proteína é também estimulada em muitos animais aquando da sua hibernação. A produção de termogenina é frequentemente estimulada quando consumimos uma refeição hipercalórica, sendo uma forma de gastar energia em excesso de modo a manter o balanço energético (e assim o peso corporal).
Texto escrito por:
Ângela Barbosa
Ângela Barbosa
Carla Rocha
Diogo Dinis
Diogo Assis
Marco Ferreira
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sábado, 22 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Hidratos de carbono – derivados de monossacarídeos
Os monossacarídeos são as unidades estruturais de todos os
hidratos de carbono, são os seus blocos de construção (mais informações sobreesse assunto aqui).
Globalmente obedecem à fórmula química CH2On, ou seja, existe a proporção de o
equivalente a uma molécula de água (2 hidrogénios e 1 oxigénio) para cada
carbono, sendo por isso que surgiu o nome hidratos de carbono. No entanto,
existem também monosscarídeos que não obedecem a esta fórmula química, ou seja,
são monossacarídeos que surgem por modificação (bio)química dos monossacarídeos
originais. Essa modificação pode envolver a remoção de um ou mais átomos, ou a
mudança/alteração de grupos funcionais. Estes é que são os chamados derivados
de monossacarídeos, ou derivados de açúcar. Devido à sua elevada variabilidade,
não há grandes generalizações que se possam fazer em relação aos derivados de
monossacarídeos, pois as suas características físico-químicas dependem muito de
qual a modificação química que lhes deu origem, mas o objetivo é sempre o
mesmo: conferir propriedades novas a essas moléculas, propriedades que não
poderiam existir se se tratassem de monossacarídeos “puros”.
Não pensem que estes derivados de monossacarídeos são
moléculas muito raras, com funções específicas (apesar de alguns derem
exatamente isso). O derivado mais “famoso/conhecido” é a desoxirribose. Esta molécula deriva da ribose, através da
remoção de um átomo de oxigénio (daí o prefixo “desoxi”), sendo um elemento
fundamental para o DNA, entrando na composição de cada desoxirribonucleótido.
A
fucose é também um derivado
de monossacarídeo (neste caso da galactose) presente em glicoproteínas, sendo
por isso importante para a composição e função de glicoproteínas e
glicosaminoglicanos das células dos mamíferos, insetos e plantas. Quer a
desoxirribose que a fucose pertence à família dos desoxiaçúcares.
A glucosamina
e a galactosamina são
aminoaçúcares (monossacarídeos com um grupo amina), muito importantes como
blocos de construção de glicosaminoglicanos. Derivam da glucose e da galactose,
respetivamente.
Estes grupos amina podem ainda sofrer modificações adicionais,
originando, por exemplo, N-acetilglucosamina
ou N-acetilgalactosamina.
Outra família importante de derivados de monossacarídeos são
os derivados acídicos. Neste caso podemos ter dois tipos diferentes os ácidos –ónicos
e os ácidos –urónicos. Os primeiros surgem quando o grupo carbonilo de um
monossacarídeo é oxidado a grupo carboxílico. Se isso acontecer à glucose, por
exemplo, obtém-se o ácido glucónico.
Os segundos surgem quando é o último grupo hidroxilo da cadeia que sofre
oxidação a grupo carboxílico. Por exemplo, se glucose sofrer este tipo de
modificação, obtém-se o ácido
glucorónico. Estes derivados de açúcar são importantes constituintes de
glicosaminoglicanos, por exemplo.
segunda-feira, 17 de julho de 2017
sábado, 15 de julho de 2017
Queratina
A queratina é uma proteína secundária, com forma tridimensional de α-hélice (α-queratina) ou de folhas-β-pregueadas (β-queratina) e constituída por cerca de 21 aminoácidos ligados entre si através de pontes de hidrogénio. O principal aminoácido que compõe a queratina é a cisteína que, por ser um aminoácido sulfurado, ou seja, que apresenta o elemento enxofre na sua estrutura, estabelece entre si um tipo de ligação covalente denominada ligação cisteídica, que se dá entre dois átomos de enxofre (S-S).A queratina é sintetizada em células diferenciadas - queratinócitos - do tecido epitelial (pele) e invaginações da epiderme para a derme (como os cabelos e unhas) de animais terrestres. Devido à sua estrutura tridimensional, esta proteína possui propriedades particulares como microfilamentos com resistência (relacionada com as ligações cisteídicas da cadeia), elasticidade e impermeabilidade à água.
Esta proteína forma uma camada que envolve as células da epiderme (camada mais externa da pele), de modo a evitar perdas desnecessárias de água e, também, proteger o organismo contra agressões externas, tais como choques mecânicos, radiação solar, ventos e chuvas. As células queratinizadas mesmo estando mortas conseguem desempenhar tais funções, porque primeiro detêm microrganismos que auxiliam na retenção de água, depois porque formam uma camada protetora, que evita agressões às células vivas.
Nos mamíferos, além da epiderme, a queratina também é encontrada nas unhas, cabelos, cascos, chifres e garras. Nas aves, as penas e os bicos são estruturas queratinizadas. As escamas dos répteis, as “barbas de baleia”, a carapaça dos cágados, os espinhos do porco-espinho e as barbatanas dos peixes também são ricos em queratina.
Esta proteína é muito usada pela indústria de cosméticos, como na composição de champos, condicionadores, cremes, vernizes, restauradores capilares, cremes alisantes e produtos de higiene pessoal. É muito utilizada em tratamentos capilares, por ser a principal substância que compõe os cabelos, estes que estão destinados à reposição da proteína perdida diariamente por meio de agressões físicas e químicas. A queratina também é utilizada no alongamento de cabelos, que transforma os fios de cabelo com os seus polímeros, tornando os cabelos mais fracos mas mais longos.
Texto escrito por:
Beatriz Gonçalves
Esta proteína forma uma camada que envolve as células da epiderme (camada mais externa da pele), de modo a evitar perdas desnecessárias de água e, também, proteger o organismo contra agressões externas, tais como choques mecânicos, radiação solar, ventos e chuvas. As células queratinizadas mesmo estando mortas conseguem desempenhar tais funções, porque primeiro detêm microrganismos que auxiliam na retenção de água, depois porque formam uma camada protetora, que evita agressões às células vivas.
Nos mamíferos, além da epiderme, a queratina também é encontrada nas unhas, cabelos, cascos, chifres e garras. Nas aves, as penas e os bicos são estruturas queratinizadas. As escamas dos répteis, as “barbas de baleia”, a carapaça dos cágados, os espinhos do porco-espinho e as barbatanas dos peixes também são ricos em queratina.
Esta proteína é muito usada pela indústria de cosméticos, como na composição de champos, condicionadores, cremes, vernizes, restauradores capilares, cremes alisantes e produtos de higiene pessoal. É muito utilizada em tratamentos capilares, por ser a principal substância que compõe os cabelos, estes que estão destinados à reposição da proteína perdida diariamente por meio de agressões físicas e químicas. A queratina também é utilizada no alongamento de cabelos, que transforma os fios de cabelo com os seus polímeros, tornando os cabelos mais fracos mas mais longos.
Texto escrito por:
Beatriz Gonçalves
Bernardo Machado
Lindoro Salgado
Mafalda Cunha Gomes
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quinta-feira, 13 de julho de 2017
Mapa metabólico sobre o catabolismo de vários aminoácidos
Aqui fica um mapa metabólico sobre o catabolismo da alanina, glicina, serina, cisteína, triptofano e treonina.
terça-feira, 11 de julho de 2017
Ciclização dos monossacarídeos
Conforme referi num post anterior (podem consultá-lo aqui), os monossacarídeos
são polihidroxialdeídos ou polihidroxicetonas, que existem sob duas formas (para monossacarídeos com mais do que 4 carbonos):
forma aberta e forma cíclica. Ambas encontram-se em equilíbrio, sendo que a
interconversão entre elas não requer a atuação de nenhuma enzima. Em solução os
monossacarídeos tendem a estar predominantemente sob a forma cíclica (mas
sempre em equilíbrio com a forma aberta), passando a apresentar-se sob a forma
de dois isómeros, que, neste caso, se designam de anómeros (mais informação
sobre este assunto mais à frente). Existem dois tipos de estruturas cíclicas que podem ser formadas: uma estrutura pentagonal que, devido à semelhança com o composto químico furano faz com que os monossacarídeos sejam classificados como furanoses; uma estrutura hexagonal que, devido a ser parecida com o pirano, faz com que os monossacarídeos sejam classificados de piranoses.
Hoje decidi escrever sobre o processo de ciclização dos
monossacarídeos. Trata-se de uma reação química intracelular, ou seja, que
ocorre dentro da própria molécula, e requer dois intervenientes diferentes, o
grupo carbonilo (que pode ser aldeído ou cetona) e um grupo hidroxilo. Na
realidade o que vai acontecer é que esse grupo hidroxilo vai reagir com o grupo
carbonilo, formando uma ligação “éter”. Na realidade não é um grupo éter que se
forma (e por isso eu usei as aspas), pois um dos carbonos desse suposto grupo
éter tem também um grupo hidroxilo. O nome correto depende de qual foi o
monossacarídeo que sofreu ciclização. Se foi uma aldose (monossacarídeo no qual
o grupo carbonilo é um grupo aldeído), então o novo grupo funcional designa-se
de hemiacetal.
Se foi uma cetose, então designa-se de hemicetal.
Ou seja, a
diferença entre ambos está no facto de o grupo hemiacetal se encontrar na
extremidade da molécula, enquanto que o hemicetal se encontra numa posição
interna. Em ambos os casos, estamos a falar num carbono que está ligado a um
grupo –OH e simultaneamente a um grupo –O-R.
Uma vez que os hidratos de carbono, para serem redutores,
devem possuir pelo menos um grupo carbonilo, e que, na forma cíclica, o grupo
carbonilo deixa de existir, pode-se dizer que os hidratos de carbono só são
redutores na forma aberta.
O carbono que apresentava o grupo carbonilo na forma aberta,
e que, consequentemente, não era quiral (pois o grupo carbonilo tem uma ligação
dupla entre o carbono e o oxigénio), passa a ser quiral, o que significa que,
na forma cíclica, os monossacarídeos apresentam mais carbonos quirais e, por
isso, mais estereoisómeros. Esse carbono que passou a ser quiral designa-se de
carbono anomérico e os isómeros que diferem entre si apenas na configuração do
carbono anomérico chama-se anómeros. Os anómeros são classificados com as
letras alfa e beta, e é por isso que muitas vezes se vê esta letra associada ao
nome do monossacarídeo.
Também é por isso que nos referimos às ligações
glicosídicas como sendo do tipo alfa ou beta, mas vou deixar esse assunto para um post
futuro…
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domingo, 9 de julho de 2017
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Amilase salivar
A ptialina ou alfa-amilase salivar é uma enzima da saliva que apresenta um pH óptimo de aproximadamente 7,0 (neutro) e uma temperatura óptima de atuação entre 35ºC e 40ºC sendo que a mesma é inactivada a temperaturas inferiores a 35ºC e desnaturada quando ultrapassa os 40ºC. A ptialina é produzida pelas glândulas salivares, em especial pela glândula parótida. Esta enzima juntamente com sais minerais e muco formam a saliva. A presença de um alimento na cavidade bucal e estímulos psicológicos levam à secrecão de saliva contendo a enzima ptialina. A ptialina atua sobre o amido e glicogénio ingeridos, catalisando a hidrólise das ligações alfa-1,4, o que dá origem a pequenos dissacarídeos de maltose . Além disso, a sua exposição ao substrato ocorre de forma muito rápida (restrita ao tempo de mastigação) daí a importância de se mastigar vagarosamente, pois assim, o contacto da ptialina com o polissacarídeo é prolongado e a sua ação é potencializada. Em suma a principal função desta proteína é iniciar a digestão dos carbohidratos, facilitando a sua digestão nos intestinos, sendo que ao chegar ao estômago, onde o pH é muito ácido, a enzima torna-se inativa.
A continuação da digestão dos carbohidratos irá dar-se no intestino delgado, mais propriamente no jejuno aonde outra amilase, a amilase pancreática, em conjunto com os sais biliares irá clivar as ligações das moléculas de maltose, formando duas moléculas de glicose as quais irão ser absorvidas pelo intestino.
Para além disso a amilase salivar tem um fator protector contra as cáries dentarias. Os resíduos de alimentos ricos em carbohidratos que permanecem nos dentes após a mastigação propiciam o crescimento de bactérias, que produzem ácidos capazes de corroer o esmalte dental, causando cáries. A ptialina sintetiza os polissacarídeos desses resíduos, evitando que tais bactérias cresçam e se multipliquem. É por isso que indivíduos que produzem um maior fluxo de saliva têm menor tendência a desenvolver cáries dentárias.
Texto escrito por:
Amadeu Barroco
Catarina Teixeira
Marly Gonçalves
Pedro Pinto
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quarta-feira, 5 de julho de 2017
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Hidratos de carbono – monossacarídeos
Os monossacarídeos são os hidratos de carbono mais simples. Quimicamente são definidos como sendo poli-hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas, consoante o grupo carbonilo está na extremidade da molécula ou numa posição intermédia.
Existem muitas formas diferentes de classificar os monossacarídeos, sendo que as mais comuns baseiam-se em:
- número de carbonos – nesta classificação utiliza-se o sufixo “ose” e um prefixo relativo ao número de carbonos. O número mínimo de carbonos que um monossacarídeo pode apresentar são 3 (o gliceraldeído e a dihidroxiacetona são os dois monossacarídeos mas simples que existem). Podem ser trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, …
- posição do grupo carbonilo – nesta classificação utiliza-se o sufixo “ose” e um prefixo relativo à posição do grupo carbonilo. Podem ser aldoses ou cetoses.
- mistura das duas nomenclaturas anteriores – nesta classificam-se utilizam-se ambas as nomenclaturas que descrevi anteriormente. Podem ser aldotrioses, cetotrioses, aldotetroses, cetotetroses, …
Os monossacarídeos são os responsáveis pelos nome hidrato de carbono, pois a sua fórmula química é CH2On, ou seja, para cada carbono existe uma “molécula de água” (na realidade, o que existe é um hidrogénio e um grupo hidroxilo).- número de carbonos – nesta classificação utiliza-se o sufixo “ose” e um prefixo relativo ao número de carbonos. O número mínimo de carbonos que um monossacarídeo pode apresentar são 3 (o gliceraldeído e a dihidroxiacetona são os dois monossacarídeos mas simples que existem). Podem ser trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, …
- posição do grupo carbonilo – nesta classificação utiliza-se o sufixo “ose” e um prefixo relativo à posição do grupo carbonilo. Podem ser aldoses ou cetoses.
- mistura das duas nomenclaturas anteriores – nesta classificam-se utilizam-se ambas as nomenclaturas que descrevi anteriormente. Podem ser aldotrioses, cetotrioses, aldotetroses, cetotetroses, …
Os monossacarídeos desempenham muitas funções importantes para o nosso organismo, sendo que talvez a mais conhecida seja a de combustível metabólico. Outra função igualmente conhecida, é a da ribose, que entra na composição dos nucleótidos.
Devido ao facto de apresentarem muitos grupos funcionais polares, são hidrossolúveis, sendo que a maioria possui um sabor doce.
Todos os monossacarídeos, com exceção da dihidroxiacetona, apresentam estereoisómeros, sendo que o número total depende do número de carbonos do açúcar, bem como do facto de se tratar de uma aldose ou cetose.
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